Festa da Música – Excedeu Todas as Expectativas! Obrigado a TODOS!

A Festa da Música foi um êxito, com a participação de mais de 150 artistas, centenas de visitantes e muitas actividades culturais, históricas, turísticas, ambientais, agrícolas, pedagógicas e gastronómicas. Uma organização da Banda da Covilhã, Escola de Música, Valores e Talentos da Banda da Covilhã, Casa Agrícola do Refúgio e Conde da Covilhã com a colaboração dos Amigos da Banda e do Grupo Recreativo Refugiense. O dia começou pelo abrir das grandes portas verdes do palacete do Refúgio, dando depois acesso ao jardim do lago profundo. Neste espaço uma estátua viva, declamava poemas de Luís Vaz de Camões, numa alocução às comemorações do Dia de Portugal. Ao mesmo tempo várias crianças da Classe de Ballet Clássico da Banda da Covilhã percorriam a relva com as suas coreografias e gestos bem treinados sob o olhar atento da sua professora, Ana Pereira. Entretanto já a pequenada se deliciava com o borreguinho, a pata e os patinhos, o leitão, a galinha e os pintos, os gansos, as cabras, o espantalho, e todos os produtos que muitas vezes são apresentados na mesa, e que muitos desconhecem a sua origem. As nogueiras centenárias com uma copa frondosa receberam os 1ºs acordes da Orquestra 1ºs sons, Música e Movimento e a Orquestra Juvenil sob a direcção do maestro Luís Clemente, que brindou todos com um excelente repertório e solistas. “Sheep Parade” da Escola Secundária Quinta das Palmeiras deu um toque contemporâneo aos jardins. O almoço decorreu na alameda das magnólias e sob o olhar atento de um dos maiores ciprestes da europa. Ainda não tínhamos saboreado uma boa sardinha e já os primeiros alunos das classes de flauta, oboé e eufónio se dirigiam para a capela da N.ª Sr.ª do Refúgio para a 1ª parte dos recitais de música de câmara. Entretanto o Dr Carlos Madaleno e o Dr. Nuno Burguete conduziam dezenas pela história e pelas visitas guiadas ao palacete, num total de mais de 200 visitantes. Outro espaço foi o jardim do lago dos peixes que recebeu as classes de saxofone e guitarra clássica. Já no palco principal, seguiram-se os clarinetes, trompas, tubas, trompetes e percussão. O mirtilo, o novo produto da quinta, também teve destaque com um seminário proferido pelo Eng. Rui Soares que conduziu todos os interessados pela plantação, e ajudou a caracterizar as 4 diferentes espécies cultivadas na quinta. Ao mesmo tempo a banca da quinta disponibilizava a todos os visitantes verdadeiras iguarias, tudo biológico. A exposição de pintura do pintor Jaime Braz foi muito visitada, tendo recebido rasgados elogios. Ainda estávamos a apreciar o quadro dos 3 sapos, e já a Banda da Covilhã afinava. Com a maestria do maestro Luís Clemente a Banda apresentou-se ao mais alto nível tendo apresentado o novo repertório de verão de uma forma extraordinária, proporcionando excelentes timbres e ambientes musicais de um nível bastante elevado. Excelente. Tempo para agradecimentos e com o pôr-do-sol, surge a farra Gástrika que com a sua irreverência encerrou a primeira edição da Festa da Música. Excedeu todas as nossas expectativas, e foi muito positivo em termos de lançamento do projecto recentemente apresentado e inspirado em Serralves que arranca já no próximo ano lectivo.