sexta-feira, agosto 22, 2008

(intervalo nas férias) - O Interior: Cara a Cara com José Eduardo Cavaco: «É necessária e urgente mais formação para os nossos músicos»


P – Que razões o levam a defender a semi-profissionalização da Banda da Covilhã? R – Uma delas é termos verificado que, nos últimos 10 anos, existe uma grande promoção do ensino artístico ao nível dos sopros e da percussão com a criação de várias escolas profissionais e academias de música, pólos de conservatórios e uma aposta cada vez com mais qualidade e rigor nas bandas filarmónicas. Isto leva a que haja mais músicos, mas que, após terminarem os cursos, não encontram mercado de trabalho. Uns ficam a dar aulas, outros vão estudar para fora, formam grupos ou integram as poucas vagas existentes nas bandas militares – que são bandas profissionais. Não existe mais mercado de trabalho para eles. Além de querermos dar resposta aos músicos que estão a ser formados em Portugal, pretendemos também dinamizar o interior do país, uma vez que existe uma grande concentração de orquestras de produção clássica no litoral e aqui não temos nada. Com a semi-profissionalização, queremos fortalecer a formação e promover a criação de novos públicos através de uma programação cultural e artística ao longo do ano. P – Porque é que a Banda da Covilhã é diferente das outras filarmónicas do concelho, por exemplo, que vão a festas e romarias pelas aldeias, e têm um repertório diferente? R – Pessoalmente, não sei se somos diferentes. O que digo é que aquela visão mais tradicional das bandas filarmónicas também deve continuar, uma vez que muitas dessas formações têm nas festas e romarias a sua única fonte de receitas. O que pensamos na Banda da Covilhã é que devemos dar um salto em frente através da alteração de repertórios. E, como banda de cidade – onde é difícil manter uma banda –, temos também de criar projectos e eventos que caminham para dinamizar a música filarmónica. As pessoas acabam por ficar surpreendidas com espectáculos como o "Moda e Música", o "Covilhã em Directo" ou os "Concertos de Primavera", em moldes que seriam impensáveis há 20 ou 30 anos. P – Nesse sentido, o futuro da Banda da Covilhã pode passar por uma transformação em banda sinfónica? R – Penso que não será esse o caminho. Uma banda sinfónica engloba, à partida, cerca de 70 ou 80 músicos e incorpora nas suas estruturas, além do sopro e da percussão, cordas como contrabaixo e os violoncelos. Na Banda Sinfónica da Covilhã (projecto a funcionar em estágios) temos essas cordas, mas não é esse o nosso caminho para a BANDA da COVILHÃ. Estamos centrados nos instrumentos de sopro e de percussão, pois é esse o nosso mercado e o alvo que queremos atingir. P – O que pode mudar com a União de Bandas do Concelho da Covilhã? R – Em Setembro vamos ter uma reunião alargada com todos os membros. Com a União podemos almejar uma maior formação para os nossos músicos, que é necessária e urgente. Queremos ainda mais divulgação no âmbito de projectos e iniciativas que podem ser levados a cabo pelas filarmónicas. Muitas vezes, as bandas encerram-se no seu mundo e desconhecem os avanços e as novidades que vão surgindo e que são cada vez mais. É preciso estarmos actualizados para podermos dar resposta às solicitações e ao que o público nos exige actualmente. Esta união de bandas passa por este empenho da Banda da Covilhã em dinamizar esta ideia e tentar que todos em conjunto – estamos a falar de 200 a 300 músicos que, com as suas famílias, são um universo de duas mil pessoas – melhorem e dignifiquem as bandas filarmónicas. P – Ainda acha que a população da Covilhã está adormecida, ou tão adormecida como quando o disse, há ano e meio? R – Estou a mudar um pouco de opinião. Aqui gostava de destacar o papel da Câmara, que, em boa hora, aceitou as iniciativas lançadas pela Banda da Covilhã e que têm vindo a alterar esse panorama. A cidade e o concelho são muito dinâmicos, devido às suas inúmeras associações. Ainda precisamos de afinar algumas agulhas e de consertar estratégias para não se desperdiçarem meios ou recursos humanos e financeiros. A União de Bandas permite também que haja uma concentração de recursos humanos e financeiros, diminuindo assim os custos e aumentando a qualidade. P – Quais as novidades para o próximo ano? R – Uma delas é o primeiro Concerto de Gala Cidade da Covilhã, que queremos lançar no âmbito das comemorações do Dia da Cidade, e que está agendado para 19 de Outubro. Queremos fazer um espectáculo inovador, pois a criatividade, acima de tudo, chama o público e espicaça as pessoas. Neste concerto estamos a tentar conjugar esforços entre a voz, a música e a dança de modo a permitir que seja um espectáculo muito amplo e com muita qualidade. Antes disso, está prevista para 1 de Outubro, Dia Internacional da Música, a abertura oficial da Escola de Música - Valores e Talentos. 21 - 08 - 2008 IN: http://www.ointerior.pt

domingo, agosto 03, 2008

Reportagem IV - Casa da Música - PORTO - Concerto Banda Sinfónica da Covilhã





A música é mágica, no sentido de que nos enche e eleva o espírito, tornando-nos mais unidos e mais próximos. Uma experiência difícil de explicar por palavras. . .

Reportagem III - Casa da Música - PORTO - Concerto Banda Sinfónica da Covilhã






Reportagem II - Casa da Música - PORTO - Concerto Banda Sinfónica da Covilhã






Reportagem I - Casa da Música - PORTO - Concerto Memorável





Casa da Música do Porto – Concerto memorável pela Banda Sinfónica da Covilhã (BSC). Testemunho Pessoal de JEB Cavaco. No curto espaço de existência da BSC, este foi sem dúvida um dos momentos altos e um ponto de referência no seu currículo. Uma experiência extraordinária a todos os níveis: o espaço, os meios técnicos, o palco, a acústica, a luz, o ambiente, o público (cerca de 700 pessoas), que podemos resumir numa palavra: EXCELENTE. Com este cenário seria impossível não ficar inspirado, eu próprio confesso que ao som do primeiro acorde no ensaio de colocação, percebi que poderíamos ter um grande momento musical no concerto, o que se veio a confirmar. Quando existe inspiração, a música funde-se e nesse momento estamos noutro “cosmos” que nos transforma e eleva o espírito. Os que participaram percebem bem o que quero dizer. O som fantástico da Banda foi aplaudido e saudado com entusiasmo pelo público. De facto, a Casa da Música do Porto reúne todas e mais algumas condições a nível mundial para uma excelente produção e realização culturais. Obrigado João Messias pelas excelentes fotos, Tatiana e Artur pelo apoio prestado ao Concerto. Agradecemos também à Direcção da Casa da Música o Convite.
Como balanço do III Estágio e 1º MasterClass Covilhã 2008, gostaria de sublinhar que esta edição foi de longe a que mais inscrições atraiu (187), mais professores teve (15) e mais Maestros a dirigir (3). Ao memso tempo sublinhar o alto nível atingido numa semana, demonstrando bem a qualidade dos intervenientes, bem como dos professores. Logo, o balanço é extremamente POSITIVO.
Gostaria em meu nome pessoal e de todos os elementos da Direcção da Banda da Covilhã agradecer a todos os participantes a forma exemplar como decorreu o estágio, os ensaios, as actividades, as refeições, o convívio, a amizade, o concerto MasterClass, e os Concertos na Covilhã e no Porto. Agradecemos a todos o esforço e o empenho e acima de tudo o BOM SENSO! Muito Obrigado e até ao próximo! JEB Cavaco. BEM HAJAM.
Quanto aos nossos leitores vamos de férias, e estamos de volta em SETEMBRO, com mais novidades, filmes dos Concertos da BSC, projectos, Concertos, Actividades, etc.
Dia 17 de Setembro – Reunião – Escola de Música, Valores e Talentos. Dia 1 de Outubro – Abertura Oficial do Ano Lectivo. Dia 19 de Outubro – 1º CONCERTO de GALA – CIDADE da COVILHÃ.

Mártir -in - Cólo encheu mais uma vez: Presidente Carlos Pinto - Obrigado Eduardo Cavaco



O Magnífico Anfiteatro Mártir – in – Cólo foi palco do Concerto de encerramento do III Estágio da Banda Sinfónica da Covilhã, que contou com cerca de 140 participantes, 15 Professores e 3 Maestros. O Anfiteatro mais uma vez encheu para aplaudir e assistir a um Concerto Sinfónico ao mais alto nível com alguns dos melhores músicos do País. O programa apresentado foi: MARCHA DA COROAÇÃO – Tchaikovsky; PANGEAE – Carlos Amarelinho – Estreia Mundial; CONCERTO n.º 2 para OBOÈ – Frigyes Hidas – Solista Convidado: João Barroso; SAGA CANDIDA – Bert Appermont; FANTASIA DA SR.ª DO ALMORTÃO Carlos Marques - Estreia Mundial e ESPAÑA CAÑI – Pascaul Marquina Narro. Destacamos a excelente prestação do solista convidado João Barroso. Outro momento alto e revestido de particular significado foi o momento da Homenagem pública que a Banda da Covilhã prestou à Filarmónica Recreativa Carvalhense pelo seu Centenário – 1908-2008, tendo sido oferecida a Marcha do Centenário do compositor Alain Rosa, bem como um prato com os brasões da Banda da Covilhã e da Filarmónica Recreativa Carvalhense e Quadro de Homenagem. No final o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã – Carlos Pinto agradeceu a todos, e em particular ao responsável pelo projecto com as palavras: - Obrigado Eduardo Cavaco! A Banda da Covilhã agradece e saúda todos com um grande Bem Hajam!