



A estátua de António Paulouro, na Praça Velha (espaço que ele definiu como a sua universidade) foi inaugurada no passado sábado, dia 7, numa cerimónia que se revestiu de grande simbolismo com forte presença da família, individualidades e população em geral. A obra escultórica é de Mestre Francisco Simões que idealizou o fundador do “Jornal do Fundão” sentado a uma grande mesa, tudo trabalhado num enorme bloco de granito que, diz Francisco Simões, tem uma dimensão simbólica muito forte: “Granítico é também o passado de Paulouro, o seu carácter e até a sensiblidade de um homem de aparência dura como o granito, mas que tinha a alma mais doce que conheci”. Discursos sentidos, emocionados marcaram a tarde com a leitura de um texto de 1965 da autoria de António Paulouro, sobre António Castanheira (mineiro); do Mestre Francisco Simões, do presidente da Câmara do Fundão e da filha de António Paulouro. No final um cravo vermelho foi colocado sobre a grande mesa, a "mesa do trabalho, do convívio, da partilha do pão", e no horizonte a sede da redacção do Jornal do Fundão.
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