A Associação Recreativa Musical Covilhanense, fundada a 1 de Dezembro de 1944 assinalou, entre os dias 28 de Novembro e 1 de Dezembro, mais um ano de actividade. Com uma história rica e invulgar, a actual Banda da Covilhã é herdeira do património cultural e artístico da “Banda Independente”, que por motivos políticos foi encerrada em 1937. Posteriormente, a 28 de Agosto de 1944 em Assembleia-geral, um grupo de homens imbuídos pelo espírito associativo fizeram ressurgir o movimento musical da Covilhã. Esta “nova Banda” saiu à rua a 1 de Dezembro, e desde então nunca mais parou. O dia do aniversário ficou marcado pela participação da Filarmónica de Pínzio, com a qual a Banda da Covilhã partilha alguns projectos, principalmente na formação dos músicos. Após a chegada da Filarmónica, procedeu-se ao hastear da Bandeira ao som do Hino 1º de Dezembro e aos cumprimentos à Câmara Municipal da Covilhã, num desfile pelo Centro Histórico da Covilhã. A encerrar os quatro dias de comemorações decorreu o habitual almoço de Aniversário, num grande clima de confraternização, destacando-se a presença de sócios, dirigentes de outras associações, dirigentes das bandas do Concelho da Covilhã e Juntas de Freguesia. Estes quatro dias do aniversário da Banda foram muito positivos, pois “tudo correu de facto extraordinariamente bem”. Este é mais um ano, em que se cumpre a tradição, avivando assim os “sonhos da Banda da Covilhã”, afirma José Eduardo Cavaco, o actual presidente da associação e director artístico. Considerada uma das mais prestigiadas instituições que integram o vasto e importante movimento associativo da cidade e do concelho, “onde a música inspira os mais novos”, a Banda conta actualmente com cerca de 30 elementos, muitos dos quais colaboradores da Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI) e alunos da Universidade da Beira Interior. A escola musical conta actualmente com cerca de 80 alunos. Nestes 65 anos, “a Banda da Covilhã tentou passar uma imagem moderna, actual, inovadora, criativa e cheia de energia. Nós somos uma banda aberta, somos um projecto em construção, trabalhamos essencialmente na escola de música para formar músicos”, diz José Eduardo Cavaco. A Banda da Covilhã pretende dar continuidade a alguns projectos, os quais passam pelo novo fardamento e mais instrumentos para a Banda, pelo lançamento de projectos que visem sempre a criatividade e a inovação do mundo musical e na região onde se insere, e essencialmente, pela formação dos músicos. O “dia de aniversário é sempre um momento alto na vida de qualquer colectividade e foi com esse espírito que programámos e realizámos as comemorações que para nós marcaram mais um ano filarmónico pleno de actividades”, concluiu José Eduardo Cavaco. IN: http://www.urbi.ubi.pt
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