sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Não fique em Casa: Queime-se o Galo do Entrudo, esse Malfeitor! - Dia 4 - GUARDA! A Não perder

Grande festa é o que se anuncia para o dia 4 de Fevereiro na Guarda. Festa em que participam mais de 3 centenas de actores, músicos e figurantes. Inspirado na memória colectiva, o “Julgamento e Morte do Galo do Entrudo” vai surpreender a cidade e envolver toda a gente.A cidade vai ser invadida pelo ritmo infernal dos grupos de bombos “Os beirões” de Maçainhas e “F. à pressa” do Porto da Carne, pela música ora fúnebre ora inebriante da Banda de Carragosela, pela animação das figuras fantásticas dos L’Avalot, pela magia dos seres imaginários suspensos no Ar dos Cal y Canto, pelos deslumbrantes homens de musgo de Béjar, pelas carantonhas gigantes de Ciudad Rodrigo, pela dança dos cabeçudos, gigantones e gaiteiros dos Gigabombos, pela música contagiante dos Sacabuxa, pelo absurdo dos slogans da “Mensagem”, pela coreografia tradicional dos ranchos da Guarda e de Videmonte, pela energia da Coppituna, pelos “bêbedos” e o pipo da Rapoula, pelos jogadores de pau da Associação de Jogos Tradicionais da Guarda, pelas imparáveis concertinas de Videmonte, pelas senhoras vacas do Jarmelo, pelos homens das campainhas de Maçainhas, pelas carpideiras e carrascos da Sequeira, pelos travestis da Arrifana, os alpinistas do Clube de Montanhismo e os “inspectores” do Almanzor, etc, etc… Tudo isto, e também por todos aqueles que se queiram associar a esta festa colectiva. Uma grande festa no centro da Guarda.Tudo começa às 21.30 horas junto ao Jardim José de Lemos. Mais tarde, na Praça Velha, D. Sancho I dirigirá o julgamento em que intervêm várias personagens do imaginário guardense. Personagens sem papas na língua, porque este é um tempo de sátira, de crítica, de pôr a boca no trombone!!!! Muitas orelhas vão “arder” nesse dia. Temos que esperar para ver e ouvir. Mas, por agora, pensem o que se pode dizer sobre a Guarda e sobre os seus protagonistas figuras como o poeta desbocado Chamisso, a meretriz Libaninha ou o temível “Velho da Retaguarda”. Pensem também o que pode dizer gente como o poeta oficial Augusto Gil, a amante oficial Ribeirinha e o fantasista oficial Alberto Dinis da Fonseca (que inventou aquela de que “até o anjo é da Guarda!”.Já se sabe, o galináceo é condenado à morte, mas antes tem direito a pedir um último desejo. Claro que não o vamos revelar, mas, saiba-se que vai ser um momento muito… tocante. Depois, num acerto de contas com a cidade (ai, ai, ai) o galo faz o seu testamento. A quem deixará as suas vísceras, as penas do rabo, a crista vermelha??? Por fim, o galo será queimado (vivo?) se a AZAI rural não interromper esse momento. Haverá fogo preso e fogo livre. E festa até que o povo se canse!Digam lá, se esta não é uma grande festa?!!! Do povo para o povo. Para todo o povo do concelho, do distrito, da região, de Espanha, etc. O Galo não vai deixar de ser queimado. Morra o galo que é culpado de tudo! IN: http://www.teatromunicipaldaguarda.blogspot.com/

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