O mês de Dezembro começou com o reviver de grandes recordações da região. Um encontro histórico que trouxe ao Teatro-Cine grandes personalidades da cidade, tais como Manuel Santos Silva, o Reitor da Universidade da Beira Interior (UBI), Ascensão Simões, Reitora da Academia Sénior da Covilhã, Elisa Pinheiro, directora do Museu dos Lanifícios e Carlos Pinto, o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã.Na primeira edição do “Primeiro Covilhã em Directo” estes quatro convidados ilustres foram a cara de um espectáculo que se mostrou à altura, mesmo com 63 anos de idade.A apreciação do magnífico reitor da UBI foi de que este tipo de eventos só vem solidificar uma era de juventude que vive na Covilhã. Ainda, “é extremamente importante para todos os ubianos que ao passarem pelos corredores da universidade existem exposições de todas as formas de arte” por isso ressalvou que “ a cultura é fundamental para a formação integral dos jovens e dos Homens em geral.”O maestro e apresentador de circunstância, José Cavaco, liderou o primeiro directo promovendo o bem-estar do público. Para o mesmo, esta foi uma festa plena em “alegria e regozijo”, visto que foram 63 anos de história. Todavia, a Banda da Covilhã tenta mostrar agora, através da música, uma aposta no futuro. O Presidente da Covilhã, Carlos Pinto, respondeu afirmativamente a este tipo de eventos pelo que “o movimento associativo é um dos pilares da cultura na cidade, visto que promovem a cultura junto dos jovens e projectam a cidade através da mesma.” Ainda, após 50 e muitos anos do Teatro-Cine, o líder da cidade da Covilhã espera dar um novo ar ao teatro, transformando-o na casa da cultura da Covilhã.Em resposta à pergunta, se a Covilhã pode fazer mais pela cultura, Carlos Pinto afirma “Pode-se sempre fazer mais por tudo. Agora, a cultura é uma daquelas áreas em que todos estamos responsabilizados”, portanto “é necessário o máximo de pessoas envolvidas na cultura para que a cultura afirme a própria cidade.”Para além de todas as conversas e entrevistas, foi vital a música tocada pela Banda da Covilhã e o recordar de grandes êxitos como por exemplo o Xutos Medley e os Queen in Concert. Tal como referiu o magnata da cidade neve “cultura é ir mais além do imediato, daquilo que é prene e longe”. O público parece ter feito das palavras do presidente as suas. Segundo António Baptista, membro do público, “o povo aderiu relativamente, nós viemos porque quer seja a pagar ou não gostamos de viver a cultura.” No diálogo impôs-se a afirmação de António Baptista quando referiu que quanto à cultura na Covilhã estamos perante “um ciclo vicioso, visto que há poucas quando há muito público, e muitas quando há pouco público. É necessário criar o público e muitas iniciativas para assim conquistar o público para algo que é intrínseco à natureza como é a cultura.” As comemorações do 63º Aniversário da Banda da Covilhã dão seguimento no próximo sábado, dia 8 de Dezembro, com o Grupo de Ballet Infantil de Moura interpretando o Comboio da Fantasia. In: http://www.urbi.ubi.pt/
2 comentários:
Muito Interessante! Inovador e Diferente. Parabéns pela Iniciativa!
Há muito tempo que não via nem escutava a Banda da Covilhã. Nem sabia deste Blog. Só posso dizer que fiquei surpreendida pela positiva. Adorei o vosso Concerto.
M Pereira
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