Fado
Poema: Maria Alice Peixeiro
Música: Campos Costa
Covilhã, doirado berço,
Eu nem sei se te mereço,
Tu és a minha luz
Que este meu canto traduz
Covilhã, de rudes gentes
No fulgor das tuas mentes
És a princesa beirã,
És a poetisa da lã
REFRÃO
Covilhã, eu te rendo o meu preito
Com subtil cinzel de prata
Estás gravada no meu peito
Covilhã se estou longe, Oh princesa,
De saudade é que me mata
Tua singular beleza
Covilhã, que o mundo seja
Quanta dita te deseja
O meu astro a gorgear
Tua beleza sem par;
Covilhã, de aqui te louvo
Pela história do teu povo;
Com minh’alma a soluçar
Mesmo assim te hei-de louvar.
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