terça-feira, setembro 18, 2007

AQUILINO RIBEIRO - Trasladação para o Panteão Nacional - Amanhã - Quarta-feira

Cerimónia de trasladação dos restos mortais do escritor Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional - Quarta-Feira, 19 de Setembro, 11h00, Panteão Nacional. Participação da Orquestra Metropolitana de Lisboa - Cesário Costa, maestro - Obras de Luís de FREITAS BRANCO – "Tentação da Morte", 2.º excerto das Tentações de São Frei Gil – A Morte de Manfred – Duas Melodias.
Por iniciativa da Assembleia da República serão trasladados no próximo dia 19 de Setembro os restos mortais de Aquilino Ribeiro para o Panteão Nacional de Santa Engrácia. O escritor foi um dos mais emblemáticos protagonistas da história portuguesa da primeira metade do século XX e um dos autores portugueses de sempre que maior volume de obra produziu. Vai agora juntar-se a outros homens das letras igualmente ilustres como Almeida Garrett e Guerra Junqueiro, assim como a outras personalidades que ali foram anteriormente sepultadas com honras de Estado. A cerimónia, em que serão lidos excertos da obra do autor pelo actor Ruy de Carvalho, decorrerá a partir das 11h00 e contará com a presença de Suas Excelências o Presidente da República e o Primeiro Ministro. A parte musical é confiada à Orquestra Metropolitana de Lisboa que, sob a direcção do maestro Cesário Costa, interpretará música de Luís Freitas Branco, compositor contemporâneo de Aquilino e também uma figura marcante da Cultura nacional. Ouvir-se-á um excerto da Tentação São Frei Gil ("Tentação da Morte"), A Morte de Manfred e as Duas Melodias que a OML apresentou em primeira audição moderna em Maio do ano passado.Aquilino Ribeiro morreu em 1963 com 78 anos de idade e a sua mestria na arte da ficção revela-se-nos hoje, e cada vez mais, como uma referência incontornável do nosso património literário. No início da sua vida, e após os seus estudos em Filosofia e Teologia, dedicou-se ao jornalismo e ao movimento republicano, causa que o levou a participar activamente na revolução antimonárquica e ao asilo político em França. Mais tarde, e regressado a Portugal, esteve próximo do grupo Seara Nova e, de novo, viu-se obrigado a viver na clandestinidade. Para além dos seus romances, cujos títulos mais conhecidos são Volfrâmio, A Casa Grande de Romarigães, Quando os Lobos Uivam e O Malhadinhas, entre outros, distinguiu-se ainda nos domínios do ensaio e da biografia. In: http://www.palaciodosmusicos.com

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